Mudanças climáticas têm muito mais a ver com capitalismo do que com carbono
Fatma's Social
''Em dezembro de 2012, um grupo de cientistas foi até o palco da União Geofísica Americana para apresentar um artigo'', diz a narradora do vídeo , enquanto imagens mostram o crescimento urbano e a queimada de lavouras.
É para onde a estrada onde está a levar-nos, mas isso tem menos a ver com carbono do que com o capitalismo. O nosso modelo de economia está em guerra com a vida na Terra. Não podemos mudar as leis da natureza, mas podemos mudar a nossa economia falida.
E é por isso que as mudanças climáticas não significam apenas um desastre. É também a nossa grande chance de exigir - e construir - um mundo melhor. Mudar ou ser mudado. Mas não se enganem... isso muda tudo.
Assista:
Fonte:Portal EcoD.
Desigualdades, serviços públicos e justiça global
Fatma's Social
João Mineiro Sociólogo, bolseiro de investigação científica e mestrando em Sociologia no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) onde recebeu quatro Prémios de Mérito e Excelência Académica e o Prémio Caixa Geral de Depósitos. Tem trabalhado as problemáticas das desigualdades, classes sociais, juventude, cultura e movimentos sociais.
" Os serviços públicos de educação e saúde e as desigualdades são uma parte fundamental do mundo em que vivemos. No atual contexto de crise, temos assistido a um aumento das desigualdades e, particularmente no contexto europeu, a uma redução na oferta de serviços públicos. Neste artigo exploraremos a relação entre a oferta de serviços públicos de educação e saúde e as desigualdades globais. A partir dos dados do PNUD (2013), discutiremos em primeiro lugar, para treze países, as desigualdades na oferta de serviços de educação e saúde. Em segundo lugar, exploraremos a relação entre estas desigualdades e os indicadores de saúde, educação e desenvolvimento. Finalmente, analisaremos a relação entre estas desigualdades e a perspetiva subjetiva dos cidadãos sobre a satisfação com a oferta de serviços de saúde e educação nesses países."
Na íntegra: http://hdl.handle.net/10071/8027
Para matar de vez a desigualdade
Fatma's Social
Por: RENATO MIGUEL DO CARMO - Sociólogo
A desigualdade de rendimentos não afeta só as populações menos favorecidas, como tende a comprometer a composição e a organização geral das sociedades.
O sociólogo Göran Therborn é dos autores que mais sistematicamente vêm alertando, em livros, artigos e entrevistas (ver Análise Social n.º 212), para o caráter persistente e sistémico das desigualdades, que gradualmente vão "matando" (expressão do autor) nas oportunidades e condições de vida, mas, também, nos direitos fundamentais. Nos últimos anos, vários livros de diferentes autores (já traduzidos em português) têm vindo a aprofundar estudos sobre alguns destes mecanismos.
Richard Wilkinson e Kate Pickett, em O Espírito da Desigualdade, revelam, recorrendo a demonstração estatística, que são precisamente os países mais desiguais aqueles que apresentam uma maior densidade de problemas sociais e de saúde. Segundo a análise, muitos dos setores das economias e das sociedades ocidentais são mais afetados por estes problemas pelo facto de as desigualdades de rendimento atingirem níveis incomportáveis. Ou seja, estas não afetam só as populações menos favorecidas como tendem a comprometer a composição e a organização geral das sociedades.
Esta evidência é partilhada por outros autores de referência como Joseph Stiglitz, que no seu livro intitulado o Preço da Desigualdade alerta para os efeitos que a concentração do rendimento e da riqueza, em torno de um número reduzido de pessoas, provocam na ingerência do bom funcionamento das instituições políticas americanas, pondo em causa o princípio da liberdade no acesso aos bens e serviços públicos e na participação plena da vida democrática.
Na íntegra:
http://www.publico.pt/economia/noticia/para-matar-de-vez-a-desigualdade-1677118?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
http://www.publico.pt/economia/noticia/para-matar-de-vez-a-desigualdade-1677118?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
A diáspora dos ciganos | FatmaSocial
Fatma's Social
Os ciganos representam a maior minoria da Europa. São cerca de 11 milhões - mais do que a população de Portugal. Mas não possuem registos escritos da sua história nem tão-pouco das suas andanças pelo mundo. Isso levou um grupo de geneticistas de 15 países europeus - Portugal, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Hungria, Croácia, Eslováquia, Sérvia, Grécia, Roménia, Bulgária, Ucrânia, Lituânia e Estónia - a juntar esforços para tentar determinar, através de uma análise ao ADN das várias comunidades ciganas, a origem e o percurso geográfico da diáspora cigana.
Por um lado, os resultados vêm confirmar que, apesar das grandes diferenças culturais, religiosas e linguísticas que existem entre as diversas comunidades ciganas que hoje residem nos países europeus, os antepassados de todos os ciganos vieram do mesmo sítio. Por outro, permitem estimar a data em que os ciganos ancestrais saíram do seu "berço" genético, bem como a data em que teve início a sua expansão pela Europa fora.
Gerschenfeld, Ana . Consulte aqui na íntegra.
Direito à Segurança Social | FatmaSocial
Fatma's Social
Todas as pessoas, como membros da sociedade, têm direito à segurança social; e podem legitimamente exigir a satisfação dos seus direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis para a sua dignidade e livre desenvolvimento da sua personalidade, através do esforço nacional e da cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Consulte aqui.
Os ciclos económicos | FatmaSocial
Fatma's Social
O estudo dos ciclos económicos deve basear- se numa teoria dos ciclos que seja satisfatória. Mergulhar num maço de dados estatísticos sem "pré-julgamento" é inútil. Os ciclos ocorrem no mundo económico, portanto uma teoria útil sobre ciclos económicos deve ser integrada à teoria económica geral. E, ainda assim, tal integração, ainda que uma simples tentativa, é a excepção, e não a regra. A ciência económica, nas últimas décadas, foi perversamente fissurada e dividida em inúmeros compartimentos herméticos — cada esfera raramente se relaciona às outras. Somente nas teorias de Schumpeter e Mises a teoria dos ciclos foi integrada à economia geral.[1]
A maior parte dos especialistas em ciclos económicos, que despreza qualquer integração sistemática como sendo impossível de ser deduzida e muito simplificada, está dessa forma (consciente ou inconscientemente) a rejeitar a economia em si, pois se alguém cria uma teoria dos ciclos com pouca, ou nenhuma, relação com a teoria geral da economia, isso significa que essa teoria geral deve estar incorrecta, pois falha ao não explicar esse vital fenómeno económico.
Para os institucionalistas —colectores de dados brutos — e provavelmente para outros grupos, essa é uma conclusão bem-vinda. Entretanto, até os institucionalistas têm que usar a teoria de vez em quando, para fazer análises e recomendações; e, na verdade, o que eles acabam por usar, sempre que necessário, são um emaranhado de adivinhações e insights, tirados de maneira não metódica de várias teorias distintas. Poucos economistas perceberam que a teoria dos ciclos económicos criada por Mises não é apenas mais uma teoria: ela, na verdade, assemelha-se muito a uma teoria geral do sistema econômico.[2] A teoria de Mises é, de facto, a análise das consequências inevitáveis da intervenção no livre mercado feita pela expansão bancária de crédito. Seguidores da teoria de Mises frequentemente mostram-se muito modestos ao expressar as suas asserções; eles têm abertamente declarado que a teoria é "somente uma das muitas explicações possíveis para os ciclos económicos", e que cada ciclo pode ser explicado por
[1] Vários neo-Keynesianos têm criado teorias dos ciclos. Entretanto, essas teorias não estão integradas à teoria econômica geral, mas, sim, aos holísticos sistemas keynesianos — sistemas esses que, na verdade, são muito parciais.
[2] Não há, por exemplo, nenhuma alusão a tal conhecimento na conhecida discussão feita por Haberler. Ver Gottfried Haberler, Prosperity and Depression (2ª ed., Genebra, Suíça: Liga das Nações, 1939).
Rothbard, Murray N. Consulte na íntegra.
Teorias do envelhecimento | FatmaSocial
Fatma's Social
Todas as espécies envelhecem e sofrem alterações notáveis desde o nascimento até a morte. Os cientistas desenvolveram teorias tentando explicar a razão pela qual as pessoas envelhecem, embora nenhuma delas tenha sido comprovada. Em última instância, podem ser extraídas de cada teoria explicações da razão das pessoas envelhecerem e morrerem.
Teoria do Envelhecimento Programado
Esta teoria explica o envelhecimento unicamente através de factores genéticos, ou seja, a velocidade com que uma espécie envelhece é predeterminada por seus genes, ou se preferirmos, os genes determinam quanto tempo as células viverão.
Os defensores desta teoria acreditam que as células do nosso organismo estão geneticamente programadas para morrer após um certo número de divisões celulares (mitose). Atingido esse número seria então desencadeado o processo de morte, cujo momento estaria ligada a idade biológica, variando assim entre as diversas espécies.
À medida que as células morrem, os órgãos começam a apresentar um mau funcionamento e, finalmente, não conseguem manter as funções biológicas necessárias para a manutenção da vida.
Teoria dos Radicais Livres
Actualmente, esta será uma das melhores teorias explicativas do envelhecimento.
A teoria dos radicais livres surgiu em 1954, com o Dr. Denham Harmon, que propôs que as células envelhecem em consequência de danos acumulados devido às reacções químicas que ocorrem no interior das células. Durante essas reacções, são produzidas toxinas denominadas radicais livres.
Radicais livres são substâncias tóxicas que possuem um número ímpar de electrões e que por isso procuram ligar-se a outras moléculas para emparelhar o seu electrão livre, acabando por danificar as células. Desta forma, os radicais livres oxidam praticamente tudo, possuindo também a capacidade de gerar novos radicais livres. Nessa busca desenfreada por novos parceiros os radicais livres destroem enzimas e atacam células, causando nelas sérios danos estruturais cuja consequência será o seu mau funcionamento e morte.
As células nervosas são um dos alvos dos radicais livres. Como as células nervosas não se reproduzem, o número de neurónios tende a diminuir cada vez mais, havendo assim menos conexões sinápticas, conduzindo a perdas da capacidade funcional. Com o passar do tempo, mais e mais lesões são causadas, até muitas células não funcionarem normalmente ou morrerem. Quando isso acontece, o organismo também morre.
Uma vez que os radicais livres resultam de um processo de oxidação, fornecer ao organismo anti – oxidantes é a melhor forma de atenuar os efeitos dos radicais. O principal anti – oxidante endógeno é a melotonina, produzida pela glândula pineal durante o sono. Também as vitaminas C e E são importantes anti – oxidantes, mas estes exógenos.
Esta teoria é assegurada pelas inúmeras evidências científicas de que os radicais livres estão envolvidos praticamente em todas as doenças típicas da idade, como a arteriosclerose, as doenças coronárias, a catarata, o cancro, a hipertensão, as doenças neurodegenerativas e outras.
Subscrever:
Comentários
(
Atom
)

