Dar o peixe, ensinar a pescar ou remover os muros?

Sem abrigo e prédios devolutos

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Acontece que seja qual for a classificação de sem- abrigo que se considerar - crónico,periódico, temporário ou total– nunca como nos últimos 3 anos que leva este governo serventuário dos interesses do imperialismo germânico, se registaram índices tão elevados de crescimento do seu fenómeno. É cada vez maior o número dos sem- abrigo recém-chegados à rua, bem como daqueles que são considerados outsiders devido às suas características sedentárias, assim como dos institucionalizados.

Ou seja, segundo os últimos censos aumentou significativamente o número de sem-abrigo, sendo que um terço deles é classificado como crónico. Na esmagadora maioria, elementos do povo que foram atirados para o desemprego ou aos quais foi cortado qualquer subsídio que lhes permitisse ter uma habitação permanente e estável. São obrigados a viver, agora, em estações do metro ou camionagem, paragens de autocarro, estacionamentos, viadutos, pontes e abrigos de emergência.

No âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, organismo coordenado pelo Instituto de Segurança Social (ISS), serão actualmente 5 mil os sem abrigo que deveriam ser acompanhados por um Instituto que, a avaliar pelo desempenho que tem tido no corte de prestações sociais (de que são exemplos o rendimento mínimo ou o abono de família), nada poderão esperar da sua acção e programas e que as lágrimas que verte são de … crocodilo!

In: Que o Silêncio dos Justos não mate Inocentes

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